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Friday, June 8, 2012

Um Sexto Sentido - A Sixth Sense

 A visão

           Diferentemente do homem, o cristalino do cavalo praticamente não muda de forma, não é capaz do que chamamos de acomodação dinâmica, ou seja, de ajustar-se para permitir a visão de um objeto próximo de outro distante alternadamente, cruzando ou diminuindo a convergência. Por outro lado, o formato ovoide em vez de redondo do globo do cavalo faz com que a distância do cristalino em direção à retina, sobre qual as imagens são formadas, varie: assim, a parte inferior do campo de visão deixa os objetos próximos nítidos, enquanto, a parte superior deixa nítidos os objetos distantes. Isso permite que o cavalo consiga ver, ao mesmo tempo, a erva que está pastando e os campos ao redor, vigiando o grupo contra predadores enquanto com. Ao contrário do que se diz, o cavalo é capaz de distinguir cores, especialmente o azul e o vermelho. Mas ele provavelmente percebe o amarelo como uma nuance de vermelho e o verde com uma tonalidade de cinza.
            O cavalo enxerga bem no escuro, muito melhor do que nós, como percebemos durante cavalgadas noturnas. Porém, ele se adapta mais lentamente às variações de luminosidade. Enquanto nossos olhos se adaptam rapidamente ao passar de um ambiente claro à penumbra, o cavalo fica um tanto cego por algum tempo. Enfim, a acuidade visual intermediária entre a do homem e a do cão ou a do gato permite que o cavalo distinga bem as formas. Não apenas ele é capaz de perceber a silhueta de um cavalo entre outros como também consegue identificar as pessoas conhecidas através dos traços do rosto e também pela roupa.

Dicionário (ver imagem abaixo)
Cristalino: Lente transparente, elástica, situada no globo ocular, atrás da íris.
Convergência: Sinônimos: Centralização, concentração
Ovoide: Que tem forna oval, de ovo.
Retina: Parte interna do olho (ver imagem)
Nuance: Variação de cores
Acuidade visual: Poder de discriminação relativo a um órgão dos sentidos (no caso a visão)
Silhueta: Desenho do perfil que representa as linhas do contorno de um corpo (objeto, pessoa ou animal) ou da sua sombra projetada.

Imagem:
















The vision

      Unlike ma, the lens of the horse hardly changes shape, is not capable of what we call dynamic accomodation, or to adjust to allow the vision of a distant object next to another alternately, crossing or decreasing convergence. Moreover, the oval shape instead of round the globe horse causes the distance or the lenstoward the retinal on which images are formed, varies, thus the bottom of field stopsnear sharp objects, while the upper leaves sharp objects away. This allows the horse cas see, while with. Contrary to what they say, the horse is able to distinguish colors, especially blue and red. But he probably perceives as a yellow shade or red and green with a shade of gray.
    The horses sees well in the dark, much better than we, as perceive during night riding. However, it adapts nore slowly to changing light conditions. As our eyes adjust quickly to move from a bright to the dark, the horses is some what blind for some time. Finally, the intermediate visual acuity between the man and the dog or cat allows the horse and distinguish shapes. Not only he is able to perceive the silhouette of a horse as well as others can identify people through the known features or the faces and also the clothers.








Friday, April 20, 2012

Os Ritmos de Vida - The Rhythms of Life


      Pastar ocupa quase dois terços do dia de um cavalo livre. O que não o impede de variar suas atividades e dedicar algum tempo para aprofundar os vínculos com seus companheiros. O período que cavalo dedica a cada atividade é estável, mais ele adapta facilmente seus horários às circunstâncias.


Alimentação: treze a quinze horas

      Para se alimentar como convém, o cavalo precisa passar mais da metade da vida pastando. Isso não é estraordinário, visto que, na natureza, esse grande mamífero herbívoro precisa se contentar com uma alimentação geralmente esparsa e pouco energética. Além disso, ao contrário dos animais ruminantes, o cavalo não dispõe de um sistema digestivo programado para estocar grandes quantidades de alimento. Resultando: os garanhões dedicam em média entre treze e quatorze horas diárias à alimentação, e as éguas prenhes ou em período de amamentação, cerca de quinze horas. Nos períodos de inverno particularmente rigoroso, as nessecidades energéticas aumentão ainda mais.


     Grazing occupies almost two thirds of the days of a free horse. What does not prevent you to vary your activities and take time to deepen ties with their peers. The period devoted to each activity horse is stable, the more it adapts easily to their hours circumstances.

Food: thirteen to fifteen hours

     To feed as appropriate, the horse needs to spend more than half of life grazing. This is not extraordinary, since in nature, this large mammal herbivore must be content with a diet normally sparse and little energy. Moreover, unlike the ruminant, horsedoes not have a digestive system programmed to store large quantities of food.Result: the stallions spend on average between thirteen and fourteen hours a day to food, and the mares pregnant or breastfeeding, about fifteen hours. In periods ofparticularly harsh winter, the energy nessecidades aumentão further.





Repouso: cinco ou seis horas

      Uma outra atividade fundamental é descansar. O cavalo dedica entre cinco ou seis horas diárias de repouso quando é adulto, mas muito mais do que isso durante os primeiros meses de vida.
     A metade do tempo de repouso o cavalo passa cochilando em pé, as orelhas viradas para o lado, relaxadas, o pescoço e a garupa baixos, as pernas anteriores unidas, e uma posterior dobrada, de modo que apenas a estremidade do casco permaneça tocando o chão.
     Em seguida ocorre o que normalmente se chama de sono. Nesse caso, o cavalo dorme deitado, com as pernas dobradas sob o corpo, a cabeça levantada ou apoiada no chão, posição chamada tecnicamente de decúbito esternal. Mesmo quando treme, movimenta a cabeça ou chicoteia moscas com a cauda, ele o faz inconcientemente: nessa postura o cavalo está dormindo.


      A terceira forma de repouso é chamada "sono paradoxal", e é nessa faze que ocorrem os sonhos. Vemos então o cavalo deitado de lado, completamente estendido, a cabeça apoiada no chão, os membros alongados em decúrbito lateral e os músculos relaxados. Porém, os movimentos rápidos dos olhos, os sobressaltos dos membros, a respiração geralmente ruidosa e, às vezes, gemidos e queixas indicam uma atividade intensa das células nervosas do cérebro: o cavalo está sonhando.
      


Home: five or six hours
     Another key activity is to rest. The horse devotes five or six hours a day of rest when an adult, but more than that during the first months of life.
Half of the rest time of the horse is dozing standing ears on the side face, relaxed,the neck and the lower rump, front legs together, and further bent so that only theestremidade remain touching the ground shell .
     Then what usually happens is called sleep. In this case, the horse lying asleep, with his legs folded under him, his head resting on the floor or raised, position technically called sternal recumbency. Even when it shakes, moves the head or tail whip flies,he does it unconsciously: that the horse is sleeping posture.

      The third form of rest is called "paradoxical sleep", and this is what do dreams occur.We then see the horse lying on its side, fully extended, his head resting on the ground, the elongated members in decúrbito side and muscles relaxed. However, the rapid eye movements, the upheavals of the membersbreathing often noisy and sometimes groans and complaints indicate an intense activity of nerve cells in the brain: the horse is dreaming.


       The third form of rest is called "paradoxical sleep", and this is what do dreams occur.We then see the horse lying on its side, fully extended, his head resting on the ground, the elongated members in decúrbito side and muscles relaxed. However, therapid eye movements, the upheavals of the limbs, breathing often noisy andsometimes groans and complaints indicate an intense activity of nerve cells in thebrain: the horse is dreaming.















Vida Social 

       As outras atividades do cavalo correspondem aos comportamentos sociais. Assim, ele dedica cerca de duas horas por dia deslocando-se de um lugar a outro para beber água ou simplesmente ver se não há um pasto verde ao longe...
       Os cavalos se dedicam também a sessões de dolce far niente durante as quais brincam mordiscando o pescoço, as costas, a garupa e as espáduas uns dos outros (as partes do cavalo serão mostradas na imagem a seguir). É o que os especialistas chamam de "toalete social", o equivalente de catar pulgas nos macacos. Os garanhões, sobre tudo, também passam algum tempo vigiando o ambiente, atentos ao que se passa ao redor e prontos para avisar o bando sobre qualquer sinal de perigo.












Social Life


       The other horse activities correspond to social behavior. Thus, he devotes about two hours a day moving from one place to another to drink water or simply see ifthere is a green pasture in the distance ...
       The horses are dedicated to sessions of dolce far niente during which play nibblingyour neck, back, shoulders and the rump of each other (parts of the horse will beshown in the picture above). This is what experts call "social toilet," the equivalent ofpick up fleas in monkeys. The stallions, above all, also spend some time watchingthe environment, aware of what goes around, ready to warn the flock about any sign of danger.







Um ritmo de vida variável

        Se, em geral, os cavalos dedicam um tempo constante a cada atividade, eles também são capazes de grande flexibilidade em relação aos horários e tendem a mudar de uma atividade para outra com frequência.
        Na verdade, seu ritmo varia conforme o ambiente e a estação do ano. Nas regiões de clima temperado, eles pastam mais quando a temperatura é agradável ou em pleno dia durante o inverno, mas apenas no inicio da manhã ou no final da tarde durante o calor do verão. 
        Quando os pontos de água são raros e é preciso caminhar vários quilômetros para alcançá-los, os cavalos vão beber água apenas uma ou duas vezes por dia. Mas se a chuva tiver deixado poças abundantes, eles aproveitam para se refrescar com mais frequência.
        A primavera é particularmente marcada por todos os tipos de modificações do ambiente e da fisiologia do cavalo, influenciando profundamente seu estilo de vida. Nessa época, a toalete social é mais intensa, pois os cavalos desembaraçam a pelagem uns doa outros, livrando-se dos pelos acumumulados durante o inverno para protegê-los das intempéries. É tambem nessa época que os garanhões manifestam um comportamento sexual mais audacioso, as éguas ficam mais receptivas, os adolecentes deixam o grupo familiar e os mais jovens mostram a exuberância de seus jogos e combates.
     Nessa época também nascem os potros, no mesmo período em que a fertilidade e a riqueza da natureza se exprimem com mais vigor.





A rhythm of variable life
If, in general, horses spend a constant time for each activity, they are also capableof great flexibility in terms of time and tend to change from one activity to anotherfrequently.
     In fact, its pace varies by environment and season. In temperate regions, they graze more when the temperature is pleasant or in broad daylight during the winter,but only in early morning or late afternoon during the heat of summer.
When water points are rare and you must walk several kilometers to reach them, the horses will drink water only once or twice a day. But if the rain has left puddlesabundant, they take the opportunity to refresh more often.
  Spring is particularly marked by all kinds of modifications of the environment andthe physiology of the horse, deeply influencing his lifestyle. At that time, the socialtoilet is more intense because the horses back off the coat gives each other, getting rid of the acumumulados during the winter to protect them from the weather. It is alsoduring this time that the stallions sexual behavior manifest a bolder, the mares aremore receptive, the teenagers leave the family group and the younger ones showthe exuberance of their games and matches.

Monday, March 5, 2012

A Organização Social dos Cavalos Livres - The Social Organization of Free Horses

      O cavalo é um animal, de vida relativamente regrada. Em liberdade, os cavalos vivem em pequenos haréns familiares ou em bandos de jovens machos solteiros. Eles não são muito dados a aventuras e preferem se fixar num habitat onde seguem seus costumes.

O harém Familiar

        Na natureza, os cavalos vivem em pequenos haréns familiares constituidos de um garanhão, uma ou duas fêmeas e a prole. Os potros só deixam o grupo aos dois um três anos, fazendo com que os bandos de cavalos geralmente tendo entre três e oito individuos. É certo que, às vezes, vários grupos convivem próximos e se deslocam  em conjunto, dando a impressão de uma imensa manada unida, mas essas concentrações costumam ocorrer devido à interferência humana no ambiente ou alterações naturais, sendo provisórias e mantendo a estrutura familiar de base.
       Uma vez formado, o núcleo familiar permanece estável durante anos, pelo menos em relação aos animais adultos. Apenas os jovens se mudam. O garanhão eventualmente precisa se valer da ameaça ou da autoridade para afastar os rivais e manter suas fêmeas, mais exeto em casos especiais, garanhão e éguas permanecem juntos por toda a vida. Uma hierarquia se mantém por anos. Os raros cavalos solitários são machos enfraquecidos pela idade ou individuos doentes.


        The horse is an animal, ruled for life. In the wild, horses live in small haremsfamily or in groups of young single males. They are not much given to adventure andprefer to settle in a habitat where they follow their customs.

The harem Family

         In the wild, horses live in small harems households that are composed of astallion, one or two females and offspring. Foals leave the group to only one twothree years, making the bands of horses usually have between three and eightindividuals. Admittedly, sometimes several groups live close together and moving,giving the impression of an immense herd together, but these concentrations usually occur due to human interference in the environment or natural changes, and interimand maintaining the basic family structure .
        Once formed, the nuclear family remains stable for years, at least in relation toadult animals. Only young people move. The stallion may have to assert the authorityof the threat or to ward off rivals and keep their females, more exeto in special cases, stallion and mares stay together for life. A hierarchy is maintained for years.The few horses solitary males are weakened by age or ill individuals.












Os Jovens Machos
           As jovens potrancas só deixam a familia para formar uma nova. Os jovens potros, ao contrário, passam por um período de vida de solteiro antes de se preocupar em "formar um lar". Na fase da puberdade, por volta dos dois anos, eles abandonam o grupo em que nasceram, seja por vontade própria ou porque o garanhão líder os expulsa, e vão se juntar a um bando de outros jovens machos. Ali, durante dois ou três anos, os truculentos adolescentes passam o tempo a se enfrentar, empurra e simular combates violentos. Assim,eles aprendem os comportamentos que vão manifestar mais tarde num verdadeiro enfrentamento com outros garanhões. É também a oportunidade de alguns estabelecerem relações privilegiadas com jovens chegados ao grupo ao mensmo tempo em que eles. A composição do bando varia de acordo com as chegadas e partidas, mas geralmente permanece limitada entre seis e sete individuos.


The Young Males

       The young leave the only fillies to form a new family. Young foals instead go through a period of single life before worrying about "make a home." At the stage of puberty, around two years, they leave the group they were born, either willingly orbecause the leading stallion expels them, and will join a bunch of other young males.There, for two or three years, the truculent teenagers spend their time to face,pushes and simulate heavy fighting. Thus, they learn behaviors that will manifestlater in a real confrontation with other stallions. It is also the opportunity to establish privileged relationships with some young entrants to the group mensmo time they.The composition of the band varies according to the arrivals and departures, but generally remains limited between six and seven individuals.








A Conquista de uma Companheira

     Durante a vida de solteiro, os potros cruzam com potrancas fogosas sem estabelecer relacionamentos, deixando as jovens retornarem para suas familias para parir. Mas, quando chegam a idade adulta, aos quatro ou cinco anos, os jovens machos se põem a conquistar companheiras estáveis. Não é raro que as éguas eleitas para a união duradoura já sejam reprodutoras. Também não é raro que dois jovens garanhões que tinham laços de amizade dentro do bando de jovens solteiros permaneçam unidos a uma mesma égua. Nesse caso, de qualquer forma, existe uma relação de hierarquia entre os dois, e o dominante é que terá direito aos favores da bela.
    Normalmente, os cavalos se organizam num harém estável onde cada garanhão passa a vida com algumas poucas éguas, em geral apenas duas.




The Conquest of a Partner

      During the single life, foals fillies with fiery cross without establishingrelationships, leaving the young people return to their families to give birth. But when they reach adulthood, the four or five years, young males set themselves to achievestable companions. It is not uncommon for mares chosen for breeding are longerlasting union. Nor is it unusual for two young stallions who had ties of friendshipwithin the band of young single people remain attached to the same mare. In this case, however, there is a relationship of hierarchy between the two, and that ruling isentitled to the favors of the beautiful.
     Usually, the horses are organized in a harem where each stud is stable life with a few mares, usually only two.










Domínio Vital
  
    Longe de vagar, errantes entre vales e montanhas ao sabor da aventura, os cavalos que vivem em liberdade preferem se fixar num habitat onde seguem regras próprias. Mas eles também concordam em dividir o habitat com outros bandos, se o meio for favorável. De acordo com o espaço, a disponibilidade de alimenros e a densidade populacional, os habitat de vários bandos podem ser coincidentes. Nesse caso, fala-se de domínio vital e não de território. Outras espécies de equinos são territoriais, pois não suportam a intrusão de congêneres em seu domínio, como a zebra de Grevy e os burros africanos e asiáticos. Porém, considerar o cavalo um "orgulhoso garanhão que defende seu território" é muito masi mito do que realidade.
    "Caseiro", o cavalo geralmente estabelece seu domínio vital no seio da região em que nasceu e cresceu, e não se mostre muito entusiasmado em explorar outras áreas. Porém, se a circunstância obrigá-lo a se deslocar para outras pradarias, ele terá a capacidade de se adaptar e reconstruir um novo domínio vital.
     Ao contrário do espaço destinado aos cavalos domésticos, o domínio vital do cavalo geralmente é bem vasto, mas a dimensão varia de acordo com o tipo de clima e de solo, a disponibilidade e qualidade dos alimentos e as fontes de água.
Assim, nas regiões desérticas onde a pastagem é escassa, os domínios vitais são maiores e não coicidentes, exeto onde há um recurso raro como um ponto de água que precisa ser compartilhado por outras espécies. Mas onde a alimentação é abundante, os cavalos se limitam a uma superficie mais restrita e toleram melhor outros individuos da sua espécie. A extenção dos domínios vitais também variam conforme as estações e os recursos alimentares daí decorrentes. Certamente, ela pode variar de alguns a dezenas de quilômetros quadrados.





Vital domain
   
     Far from wandering, wandering between valleys and mountains to the taste ofadventure, the horses that live in freedom prefer to settle in a habitat where they follow their own rules. But they also agree to share the habitat with other bands, if the environment is favorable. According to the space, the availability of alimenros and population density, the habitat of many bands can match. In this case, one speaks ofthe vital area, not territory. Other species of horses are territorial, it does not supportthe intrusion of peers in their field, such as Grevy's zebra and donkeys Africans and Asians. However, consider the horse a "proud stallion defends his territory" is verymasi myth than reality.
     "Domesticated", the horse usually establishes its vital area within the region thatwas born and raised, and there seems to be very keen to explore other areas.However, if the circumstances force him to move to other prairies, he will have theability to adapt and rebuild a new vital area.
      Unlike the space intended for domestic horses, the vital area of the horse is generally fairly large, but the size varies with the type of climate and soil, the availability and quality of food and water sources.
Thus, in desert areas where the pasture is scarce, the vital areas are larger and notcoicidentes, exeto where there is a scarce resource as a water point that needs to be shared by other species. But where food is plentiful, the horses are confined to anarrower surface and can better tolerate other individuals of its species. Theextension of the vital areas also vary with the seasons and the food resourcesarising therefrom. Certainly, it can vary from a few tens of square kilometers.